- ⚛️ Ideias Atômicas
- Posts
- Os 5 Níveis do Conteúdo (99% param no 2)
Os 5 Níveis do Conteúdo (99% param no 2)
Conteúdos que vão te colocar no topo da mente do seu público


O RG da Nova Era está no seu celular (não, não estou falando do aplicativo que guarda seus documentos).
Estar na internet se torna cada dia mais indispensável para qualquer profissional, afinal, atualmente…
…você não sai para um restaurante sem olhar o instagram da loja.
…ver feedbacks e análises influenciam em mais de 90% a decisão de compra das pessoas.
…você conhece mais lugares novos pela internet que por indicações.
… (e as pessoas conhecem até seus relacionamentos através da internet).
Não importa…
Com uma era tão digital o seu conteúdo é o seu novo RG.
Através do seu conteúdo, eu conheço você, seu trabalho, seus resultados (ao menos deveria acontecer).
Se eu for indicar seu trabalho para um amigo, deveria ser suficiente eu enviar para ele o seu @ no instagram e ele tomaria a melhor decisão por lá.
Porém, a falta de conteúdo é o verdadeiro motivo pelo qual inúmeras pessoas boas são completamente desconhecidas.
Conheço profissionais incríveis que são anônimos porque não produzem conteúdo.
Conheço pessoas que ganham 10x menos que uma pessoa que tem apenas 10% do potencial dela…
Simplesmente porque a ruim se posiciona e a boa não.
É como se ela não tivesse atualizado o RG para a Era em que ela vive.
O documento dela está obsoleto e, aos poucos, deixando de ser aceito (notado) nos locais que importam (a mente do seu cliente).
Por isso, após várias e várias conversas, eu e um amigo resolvemos retomar a produção de conteúdo.
O de retomar o Ideias Atômicas (e esse meu amigo começou a Newsletter dele também – recomendarei por aqui logo mais).
Mas, como fazer isso?
Produzir conteúdo é difícil, assumo.
Tem muita coisa na internet, e todo mundo fala do mesmo tema que você…
Parece que não existe nada de novo que possa ser feito…
Como produzir um conteúdo que se diferencie?
Que traga vontade das pessoas lerem/assistirem?
Eu te entendo e enfrento esse mesmo desafio.
Não quero ser mais do mesmo e quero gerar valor para você…
Com isso, resolvi trazer nessa News um Meta-Ensino da minha ideia de produção de conteúdo para os próximos meses – afinal, muitos aqui têm esse mesmo objetivo em 2025.
Continuando a ler essa News, você vai entender:
A Pirâmide e a Espiral de Conteúdo;
Os 5 Níveis de Criação que você precisa aplicar;
Ideias Práticas para você começar a fazer;
O Framework CRIAR, com as etapas que podem te diferenciar na criação de conteúdo.
Continue para saber todos os detalhes:
A Pirâmide do Conteúdo:
Um dos aprendizados que tive há tempos estudando sobre conteúdo veio do livro Snow Leopard, e se chama a Pirâmide do Conteúdo.

Ela é dividida em 5 níveis fundamentais para quem quer produzir conteúdo aqui na internet.
(já para você começar a se familiarizar, essa menção seria apenas um conteúdo nível 2)
Ao invés de seguir apenas as tendências, algoritmos e hypes do momento, ele traz uma visão mais profunda sobre criação.
Afinal, acredito que aqui está o maior problema dos criadores: uma prisão mental do que é perfeito e que precisam subir os degraus da criação do conteúdo.
Que precisam seguir as melhores práticas ensinadas pelos gurus…
A verdade é que tudo que funciona está dentro dessa pirâmide de conteúdo – ou melhor, da Espiral Intencional de Conteúdo, que é o meu olhar sobre essa Pirâmide (se encaixa no nível 4 de conteúdo).
Vamos passar, um a um, pelos níveis dessas pirâmides (e ao final quero te mostrar como aplicar de uma forma simples).
Nível 1/5: Consumo

Em Snow Leopard ele traz o primeiro nível como o simples consumo.
93% das pessoas estão aqui.
Passam o dia rolando o feed, consumindo diversos reels, shorts, tiktok, vídeos de uma forma geral…
Consomem, consomem, consomem…
É um modo completamente passivo, em que apenas existem informações soltas a cada 30s.
O cérebro começa a se acostumar ao superficial…
Ou até mesmo a apenas ouvir o que os outros falam, sem questionar, sem criar.
Consumir é apenas existir.
Para evoluir, é preciso sair desse modo passivo.
Se eu tivesse apenas LIDO Snow Leopard, teria entrado no modo consumo passivo.
Mas, vamos mudar para outro modo de consumo e subir em nossa Espiral de Conteúdo (logo você vai entender)...
O primeiro passo: entrar no modo de Consumo Intencional (ou ativo).
Já trazendo alguns conceitos dos próximos níveis (Nível 4: Conexões Não-Óbvias), se eu fosse trazer a minha visão única é que não existe pirâmide, e sim uma espiral.
Espiral porque não é algo que você vai subindo ou descendo… é algo que co-existe.
O Consumo Intencional é fundamental para criarmos de forma única.
Consumir livros;
Consumir cursos;
Consumir conteúdos;
Mas tudo com uma visão intencional de: o que eu posso tirar daqui? Como eu posso conectar isso com as minhas próprias ideias?
Trabalhando nos bastidores, eu vejo que trazer o Consumo Intencional para dentro da rotina é uma das melhores estratégias criativas.
Como colocar a lente do consumo intencional?
Vamos trazer um exemplo simples: O Consumo Intencional de Anúncios (Patrocinados).
Faça o seguinte: quando você receber um anúncio, ao invés de escutar a copy (texto persuasivo) e simplesmente entender o que a pessoa está falando, lembre-se:
Por que esse anúncio foi criado?
Para pegar minha atenção, ganhar meu clique e vender algo posteriormente.
Qual a estrutura para pegar a minha atenção?
Qual a estrutura para me convencer?
Qual a estrutura para me fazer realmente desejar aquilo?
Como ele me convenceu em clicar?
Sherlock Holmes diria que isso é o ato de observar.
“You see, but you don't observe” (Você vê, mas não observa).

É parar de apenas ver, e começar a observar os detalhes e o “por trás” daquilo.
Sim, OBSERVAR é o ato de ter intencionalidade e desconstruir aquilo ali.
Meu início na trajetória da internet foi consumir muitos emails, conteúdos, vídeos…
Me cadastrava em todos os lançamentos que você pudesse imaginar…
Consumia tudo do Geronimo Theml, e aprendi muito sobre desenvolvimento pessoal, mas também como convencer uma pessoa a comprar algo – afinal, foi a primeira pessoa que me convenceu a fazer um investimento sem nunca tê-la visto pessoalmente – e ainda foi um investimento bem considerável na Formação Completa em Coaching dele.
Com esse olhar Intencional, você consegue, até mesmo no primeiro nível da Pirâmide – ou melhor, minha Espiral de Conteúdo Intencional – ter muita bagagem criativa.
Isso te permite chegar num nível mais profundo de criatividade, e começar a entender a base.
Nível 2/5: Curadoria

Depois de consumir muito conteúdo, quando vamos começar nos conteúdos, a tendência natural é fazer curadoria.
Curadoria é fazer a coletânea de um material e compartilhá-lo.
Existem vários perfis que fazem curadorias de livros, de conteúdos motivacionais, de conteúdos de outras pessoas…
Mas sem subir no próximo nível da Espiral, você fica no mais do mesmo.
Eu poderia simplesmente mencionar cada tópico da Pirâmide de Conteúdo, e isso seria apenas uma curadoria pra você.
Ou poderia falar os 5 melhores livros sobre criação de conteúdo.
Entenda: qualquer pessoa pode pegar as principais lições do livro As 48 Leis do Poder e compartilhar uma por dia no instagram ou youtube.
Qualquer um pode pegar os 10 investimentos em alta e compartilhar…
Qualquer médico pode dar as dicas genéricas (beba água, durma bem, faça exercícios, óoooo, que novidade!) e compartilhar…
Sair do nível de uma simples Curadoria para uma Curadoria Intencional é algo fundamental para que a Espiral do Conteúdo funcione.
O primeiro passo, foi você Consumir de forma Intencional.
O seu segundo passo, é fazer uma Curadoria com os melhores insights do primeiro passo.
Uma curadoria intencional com o que funciona e é bom.
Assim você aumenta o repertório e pode interligar assuntos e temas nos próximos níveis.
Mas simplesmente fazer curadoria pode não te diferenciar.
Nível 3/5: Conexões Óbvias

Como o próprio nome já diz, começamos a conectar os conteúdos curados de uma maneira que outras pessoas nunca fizeram antes.
Eu posso pegar o mesmo exemplo do livro As 48 Leis do Poder, e fazer uma série de conteúdos chamado “As 48 Leis do Poder Digital”, e me basear nestes ensinamentos para mostrar como se posicionar no digital, por exemplo.
Apenas compartilhar o conteúdo do livro caracteriza uma curadoria.
Compartilhar meu olhar diferente sobre o livro, se caracteriza uma conexão óbvia, porquê:
É uma conexão direta entre um conjunto de princípios existentes e um novo domínio (o mundo digital).
A estrutura é mantida (48 leis), apenas o contexto é alterado.
É um tipo de adaptação que muitos criadores de conteúdo fazem, aplicando princípios de um campo a outro.
Não requer um salto conceitual significativo ou insights profundamente originais.
É uma abordagem previsível e já foi feita com muitos livros populares (por exemplo, "A Arte da Guerra" aplicada aos negócios, relacionamentos, etc.).
Porém, já é algo muito mais atrativo do que eu compartilhar: 10 dicas sobre marketing digital…
É um nível mais profundo e exige um pensamento mais único e intencional.
Resumidamente: ao invés de compartilhar um compilado de coisas que existem de forma linear, você começa a compartilhar de uma maneira com conexões que apenas você conseguiria fazer (inclusive, mostrando como adquiriu essa bagagem).
Um médico fazer:
“Essas foram as 7 ferramentas que mais funcionaram meus 9.438 pacientes a emagrecerem até 10kg.”
É muito melhor que dizer:
“7 dicas para você emagrecer até 10kg.”
Conectar Ideias é a melhor forma de chamar atenção e começar a ser único.
Meta-análise do conteúdo feito até o momento: essa mesma maneira que estou compartilhando aqui é um exemplo de Nível 3 de conteúdo – trouxe um aprendizado do livro e estou trazendo minhas visões únicas sobre ele – no próximo nível, vamos tentar chegar no nível 4.
Nível 4/5: Conexões Não-Óbvias

Nesta etapa, as conexões precisam ser ainda mais distintas e únicas.
Exige ainda mais intencionalidade, reflexão profunda e bagagem para criar.
Porém, este nível é o que começa a colocar você em primeiro lugar na mente da pessoa.
O objetivo aqui é explorar ideias além do superficial e incorporar conhecimentos de múltiplos campos diferentes.
Isso permite trazer perspectivas únicas e não convencionais.
Vou te dar um exemplo…
Eu poderia te contar dentro daquele conteúdo inicial (As 48 Leis do Poder Digital), como eu criei um anúncio que trouxe sozinho + R$ 100.000 de faturamento em um lançamento respeitando essas 48 Leis.
Poderia dizer: Como usei as 48 Leis do Poder para escrever um anúncio que vendeu 6 dígitos sozinho.
E depois trazer elementos como:
Lei 7: O Efeito do Espelho Emocional (Lei Original: Faça com que os Outros Trabalhem para Você, mas Sempre Fique com o Crédito)
Porque neste anúncio comecei com o storytelling da família do profissional, que trouxe todo o tom emocional e a narrativa do projeto… porém, ainda assim, o especialista ficou com o crédito pelo desfecho da história e mostrou que é capaz de guiar outros para o caminho positivo.
Lei 13: "O Gatilho do Futuro Desejado" (Lei Original: Ao Pedir Ajuda, Apele para o Interesse Próprio das Pessoas, Nunca para a Misericórdia ou Gratidão)
Porque nesse anúncio campeão, não foi pedido algo para a pessoa participar com compaixão…
Foi mostrada a visão de um futuro desejável e um caminho para alcançá-lo. Na aplicação, o anúncio apela diretamente ao interesse próprio do leitor em viver uma vida plena e ativa, mesmo em idade avançada.
Lei 32: Jogue com as Fantasias das Pessoas (esse eu não mudei o nome, porque acho que encaixa bem)
O anúncio tocou em uma das fantasias mais profundas da humanidade, e mostrou que é possível isso acontecer.
Na aplicação, uma descrição vívida com o storytelling da mãe e do pai do especialista alimentaram diretamente o sonho, tornando-a tangível e alcançável.
Eu poderia mencionar diversas outras leis aqui, mas esse não é o tema do conteúdo de hoje.
Se tiver interesse em ver este anúncio, simplesmente responda este email com a palavra ANÚNCIO.
Mas tudo isso foi apenas para continuar na meta-aprendizagem, e eu mesmo aplicar o Conceito de Conteúdo Não-Óbvios para você poder fazer também.
Nível 5/5: Categoria Única de Conteúdo
Este é o ápice da nossa Espiral de Conteúdo Intencional.
Aqui, você não está apenas conectando ideias de forma não-óbvia; você está criando um novo paradigma, uma nova forma de pensar sobre criação de conteúdo e influência digital.

Sinceramente, eu vou voltar a escrever sobre isso após masterizar esse conceito, pois, como mencionei, estou recomeçando minha produção de conteúdo agora.
Se eu ficar pensando demais nisso, vou paralisar (estou sendo brutalmente honesto com você, porque imagino que o mesmo possa acontecer com você).
Eu ainda preciso pensar bem e testar muita coisa para me posicionar aqui.
Mas, apenas para não ficar vago, eu posso trabalhar algumas conexões não-óbvias e criar conteúdo de um jeito único.
Como?
Eu gosto de ler e tenho uma vasta bagagem com marketing digital.
E se eu pegasse, assim como fiz com as 48 Leis do Poder, livros que não são de marketing e transformar seus conhecimentos (ou, ao menos conectar) com os aprendizados profundos que tenho nos bastidores?
Seria uma categoria única, afinal, não vejo ninguém fazer isso (as pessoas discutem o próprio rumo do livro – existem pessoas que falam de Marketing através de livros de marketing, mas não de outros temas de livros).
Talvez minha categoria fosse: "Marketing Digital Através da Literatura Universal"
Seria uma nova lente através da qual as pessoas podem entender e aplicar princípios de marketing digital.
Exemplos:
"As Estratégias de Algoritmo de Sherlock Holmes": Como o exemplo inicial que dei sobre OBSERVAR de forma profunda o que funciona nos anúncios e conteúdos.
"As 48 Leis do Poder Digital": Aplicando estratégias de Poder à criação de conteúdo.
Esta abordagem não só ensinaria marketing digital de uma forma única, mas também me permite trazer conceitos de desenvolvimento pessoal (algo que amo falar) e traria um público diversificado e qualificado de leitores (que normalmente não se interessariam por marketing).
(Olha, tá aí… parece uma boa ideia.. Vou testar! O que você acha?)
Como você pode começar a unir seus interesses diversos e criar uma categoria única de conteúdo?
—
Mas eu diria que o mais importante agora é você encontrar esses novos olhares para seu conteúdo.
Consumo dever ser intencional.
Curadoria exige reflexão.
Conectar é o que faz a diferença.
Conexões óbvias já são boas e te tornam diferente.
Conexões não-óbvias te tornam único.
E sua categoria virá com consistência, mas não se prenda a isso.
Resumindo tudo que vimos até agora:
Se olharmos o conteúdo inicial Pirâmide de Conteúdo vs. a minha Espiral Intencional de Conteúdo, gostaria que você fixasse essas diferenças:
Pirâmide de Cole Consumo Curadoria Conexões Óbvias Conexões Não-Óbvias Categoria Única | Espiral Intencional de Cesar: Mesmos elementos, mas vistos como coexistentes e interconectados Ênfase na intencionalidade em cada nível Foco na evolução contínua e não linear |
Diferenças Chave:
Estrutura: Pirâmide (hierárquica) vs. Espiral (fluida e interconectada)
Progressão: Linear vs. Simultânea
Foco: Níveis distintos vs. Intencionalidade em cada etapa
Aplicação: Teórica vs. Prática e pessoal
Como nunca esquecer do que viu aqui?
Gosto muito da criação de Frameworks e Acrônimos, então, sempre que você for CRIAR um conteúdo, eu quero que lembre-se dessa Ideia Atômica sobre a Espiral Intencional de Conteúdo.
Lembre-se que CRIAR significa:
C - Consumo Intencional: Absorva informação com propósito
R - Reflexão Ativa: Processe e questione o que consome
I - Integração de Ideias: Conecte conceitos de diferentes áreas
A - Adaptação Criativa: Aplique conhecimentos de forma única
R - Revolução de Paradigmas: Crie novas formas de pensar
Sinceramente, espero que ao aplicar a Espiral Intencional de Conteúdo e o framework CRIAR, você não apenas produza conteúdo, mas se destaque e cresça constantemente como criador.
Aqui no Ideias Atômicas eu vou seguir ao máximo esse fluxo de criação.
E, quem sabe, você não comece a ver a ideia de "Marketing Digital Através da Literatura Universal"...
Talvez essa seja uma nova categoria, e eu espero que você faça parte disso comigo.
Mas lembre-se: o objetivo não é a perfeição, mas a evolução contínua e intencional.
Comece aplicando esses conceitos hoje, e veja seu conteúdo - e sua influência digital - transformarem-se ao longo do tempo.
Espero que tenha gostado desta edição das Ideias Atômicas!
Boa semana e até a próxima!
Cesar Maciel
Ideias Atômicas.